Começaram a valer este mês os cursos de mototaxistas e motoboys exigidos pelo Conselho Nacional de Trânsito para as cidades que regulamentaram as profissões. Os motociclistas já fazem aulas em São Paulo e no Rio Grande do Sul, onde o número de acidentes diminuiu.
Controlar a moto e recuperar o equilíbrio após passar por obstáculos. Manter a segurança em situações de risco é um dos objetivos das aulas práticas.
Os mototaxistas e motofretistas também aprendem sobre leis, transporte de cargas e atendimento aos clientes. “Vai profissionalizar todos os motoqueiros que queiram trabalhar na área”, diz um motoboy.
A resolução do Contran prevê 30 horas aula para quem quiser transportar passageiros ou mercadorias. E esta não é a única exigência.
Em uma turma, os motoboys têm entre três meses e 20 anos de profissão. Mesmo assim, para todos, a regra é a mesma: depois de completar o curso, eles vão ter que passar por uma avaliação.
O aluno precisa acertar 70% das provas: “Um instrutor avalia individualmente cada motociclista em vários quesitos. Ele não pode derrubar o cone, ele não pode botar o pé no chão, ele tem que estar com a viseira do capacete abaixada”, explica o diretor do Sest/Senat de Porto Alegre, Carlos Becker Berwanger.
Depois de aprovado, o motociclista deverá incluir os dados do certificado no sistema do Detran. Sem este registro, poderá ser autuado e perder cinco pontos na carteira.
“Serão adotadas todas as medidas legais cabíveis no que tange ao recolhimento da CNH, como multa grave, R$ 127,49 e mais apreensão do veículo”, diz o diretor técnico do Detran-RS, Ildo Szinvelski.
Em uma cooperativa, quase 200 motoboys fizeram as aulas e o número de acidentes caiu 30% em dezembro.
“O pessoal, por incrível que pareça, está mais consciente no trânsito. A maioria diz é bobagem, vai fazer um curso e vai mudar. O pessoal que eu fiz, que eu estou acompanhado mudou muito, bem mais conscientes”, diz o motoboy Max da Silva.
Fonte:Jornal Nacional
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