Em primeira votação, por 14 votos a 2 foi aprovada emenda que autoriza serviço de mototáxi
Foi aprovado em primeira votação na Câmara Municipal por 14 votos a dois a emenda que prevê a anulação do parágrafo 2º do artigo 19 da Lei Orgânica de Porto Velho. O referido artigo trata da proibição do serviço de mototaxi na Capital. A sessão aconteceu na tarde de ontem e mobilizou toda a categoria para o local. A emenda é de autoria dos 10 vereadores que votaram a favor na primeira vez que o projeto foi apresentado e reprovado pela maioria dos parlamentares.
A segunda votação está prevista para acontecer no próximo dia 13 de outubro, até lá os vereadores membros da comissão trabalharão no projeto que definirá os critérios que serão exigidos dos trabalhadores que oferecerão o serviço. “Essa é a primeira etapa que foi vencida, o nosso objetivo é incluir esses trabalhadores na sociedade e fazer com que a mesma tenha o direito de escolher como quer o transporte. Os vereadores fizeram jus a representação da população de Porto Velho na Câmara, porque com certeza todos queriam ver esse resultado positivo”, destacou o vereador Jean Carlos Oliveira (PSDB).
O sentimento é de festa para os mototaxistas, a categoria comemorou o resultado com esperança de uma segunda votação favorável. “Vencemos o primeiro tempo e estamos sentindo uma imensa alegria, com certeza a família mototaxi merece essa vitoria porque é um povo trabalhador e tenho fé que vamos ganhar o segundo tempo, para podermos legalizar a profissão e assim quebrar o monopólio dos ônibus”, comemorou o presidente da Cooperloc João Henrique Miranda.
Dos 16 parlamentares somente os vereadores Cláudio Carvalho (PT) e Ramiro Negreiros (PMDB) votaram contra a emenda. “Usar a falta de emprego como justificativa não é mais aceitável, hoje a cidade oferece emprego nas mais diversas áreas. Não tenho nada contra os trabalhadores dessa área, o problema é o risco que o serviço oferece ao usuário. Na segunda votação irei manter o mesmo posicionamento”, finaliza o vereador Cláudio Carvalho.
FONTE: Diário da Amazônia
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