15/01/2011

EM UBERABA-MG MAIS 1.500 MOTOTAXISTAS TRABALHAM NA CLANDESTINIDADE

Aproximadamente 1.500 mototaxistas exercem a profissão clandestinamente em Uberaba, sendo 45 centrais instaladas e mais de 20 pontos espalhados pela cidade.
O projeto que regulamenta o exercício da profissão dos mototaxistas dos motoboys (serviço comunitário de rua) e do transporte de mercadorias (motofrete) está em tramitação na Câmara Municipal de Uberaba. Os profissionais da categoria aguardam a regulamentação e solicitam estacionamentos próprios para a classe.
Segundo o presidente da Associação dos Mototaxistas de Uberaba (Asmu) de Uberaba, Sérgio Antônio Silva (48), que trabalha como mototaxista desde 2000 em Uberaba, como não há uma lei específica, qualquer pessoa habilitada pode exercer a função, o que se tornou uma grande polêmica e está prejudicando a categoria. "Na Settrans são 402 mototaxistas cadastrados, em nossa associação há mototaxistas que atuam nas ruas da cidade desde 2000. Nós solicitamos uma listagem dos mais antigos, pois fizemos constar no projeto que os veteranos tenham direito e privilégio nas placas nessa licitação. A nossa classe está desamparada pelas autoridades", desabafa.
Sérgio ressalta que o projeto estabelece que os profissionais devam ser aprovados em um curso especializado (primeiros socorros e direção defensiva) sob os termos do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), ter pelo menos dois anos de carteira de habilitação de motocicleta e usar o colete de segurança com dispositivo refletivo. "A lei também prevê a instalação de equipamentos de segurança nas motocicletas, como o protetor mata-cachorro e antena contra linhas de pipa, placa identificadora", esclarece.
Silva afirma que os mototaxistas veteranos dirigem com cautela e cumprem a lei nacional que determina que condutor de mototáxi tenha acima de 21 anos e dois anos de habilitação na categoria A.
Fonte-Jornal de Uberaba

Um comentário:

  1. Sou mototaxista em Poços de Caldas Minas Gerais. Hoje fizemos uma manifestação publica para revindicar nossos direitos que estão sendo lesados e regulamentar nossa profissão na nossa cidade. Tivemos uma reunião com o prefeito, que nos disse que o ministério publico quer que apos regulamentada a nossa classe. que não seja mais por agencias e sim por licitação. O problema é que o empresario dono da rede de transporte coletivo da nossa cidade tem travado uma batalha para que nós sejamos extintos e as agencias sejam fechadas. penso eu o seguinte; se ocorrer esse processo licitatório após a regularização de nossa situação, esse empresario entre como concorrente e ganhe ai sim vai ser nosso fim. Então o que podemos fazer pra que isso não ocorra? Podemos entrar com algum processo para que essa petição do ministerio publico de nossa cidade não prevaleça? aguardo resposta obrigado. meu email esta a disposição carlloscris@hotmail.com

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