A falta de entendimento entre mototaxistas e a ausência de uma liderança do Executivo envolvido na questão fez com que a regulamentação da categoria voltasse à estaca zero. Nesta terça-feira, após a sessão, mototaxistas participam de uma audiência pública na Câmara. O objetivo é discutir as determinações de um projeto de lei que a prefeitura enviou à Câmara no início do mês.
O texto foi elaborado pela Transerp e por uma comissão formada pelos próprios mototaxistas e segue as exigências de uma lei federal.
Para o vereador Walter Gomes (PR), o projeto já foi aprovado pela categoria e a polêmica está sendo criada pelo Sindimotorp (Sindicato dos Trabalhadores e Condutores de Utilitários de Duas Rodas) que questiona vários pontos do projeto. "Não tem o que mudar, apenas três emendas serão inclusas".
A regulamentação dos mototaxistas se arrasta desde agosto do ano passado. Antes de enviar o projeto à Câmara, foram feitas duas audiências públicas com os profissionais e até uma comissão foi criada para acompanhar a discussão das propostas na Transerp.
Na época, houve desentendimentos entre integrantes do Sindimotorp e da Associação das Agências de Motoqueiros e Mototaxistas e Walter Gomes, que intermediou a discussão da regulamentação.
Alguns vereadores ainda se sentem inseguros com as propostas do projeto e garantem que a categoria ainda está dividida. "Por isso uma nova audiência pública, vários mototaxistas me procuraram para questionar alguns pontos", disse Nicanor Lopes (PSDB).
Principais pontos do projeto: idade mínima para transporte de passageiro, exigência de local adequado para guardar as motos nas centrais, aumento do número de mototaxistas para pelo menos 1,3 mil, mais clareza no pedido de antecendentes criminais e afastamento do profissional que conter multa gravíssima na carteira.
Fonte:Jornal A Cidade
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