''A perspectiva do problema com as motocicletas é regional, está em todas as américas'', assim introduziu ao tema a doutora Eugênia Maria Rodrigues, da Organização Pan Americana de Saúde em um dos painéis realizados no primeiro dia do 18º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito da ANTP. Segundo ela, mortalidade, aumento da frota e taxas e imposto baixos são as principais razões do uso problemático de motocicletas nos países.
A especialista apresentou um estudo realizado pela OPAS, em conjunto com a Organização Mundial da Saúde. ''O levantamento mostra que 14% das mortes no trânsito são por conta de motocicletas. Ainda nesse contexto, 100% dos 32 países pesquisados têm leis obrigando o uso de capacetes. Quando analisadas se são adequadas ou não ou sequer cumpridas, a correspondência cai muito'', explica.
Segundo a doutora, de 2000 a 2007 a tendência a acidentes fatais subiu de cerca de oito mil para mais de vinte mil mortes por motocicletas. Sobre os benefícios do transporte público para a saúde urbana, dra Eugênia explica que os novos projetos têm adequação às propostas da Década de Trânsito. ''Pedimos aos países que melhorem as leis e as cumpram, além de estimular o uso de transporte público e não motorizado. Em algumas cidades, como no interior do Maranhão, quase não existe uso de carro, mas somente moto'', destaca.
Fonte:Assessoria de Imprensa Perkons
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