Em paralelo, a Prefeitura elabora decreto que vai estabelecer as regras para o leilão de placas, conforme já afirmou o secretário de Trânsito e Transportes Especiais e Proteção de Bens e Serviços Públicos, Ricardo Sarmento. Para ele, o valor deverá ficar em torno de R$3 mil para cada permissão já que considera este um serviço de exploração de transporte individual, que se assemelha ao serviço de táxi, no qual há licitação das placas. “Mototaxista é igualmente tratado como o taxista”, afirmou.
No entanto, segundo o presidente do Sindicato dos Mototaxistas de Uberaba, Sérgio Antônio da Silva, a categoria vai realizar uma assembleia na próxima semana, mas já garante que há determinação para não aceitarem o leilão. “Não vamos pagar por uma atividade que já conseguimos o direito de exercer há mais de 10 anos, quando foram credenciados pela Prefeitura.”
Para Silva, a licitação é legal, só que deveria ser realizada através de credenciamento ou concessão. “O credenciamento deveria ser feito a todos os mototaxistas interessados em continuar na atividade. Posteriormente, uma comissão analisaria a documentação e então seriam definidos aqueles que teriam direito de atuarem no município.” Caso o leilão seja realizado, a maioria dos profissionais não vai conseguir concorrer com outras pessoas, ressalta. “Muitos ainda pagam o financiamento da moto e não terão como arcar com o preço do leilão.”
Por outro lado, em relação às outras exigências como, por exemplo, a motocicleta utilizada no transporte de passageiro ter no máximo cinco anos de vida útil, devendo estar em perfeito estado de conservação, com motor de potência mínima de 125cc e máxima de 250cc, a categoria está de pleno acordo, conclui.
Fonte:Jornal da Manhã
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