Os filhos Yuri Javier, 19 anos, e Isis Aisha, 15 anos, foram praticamente "criados" na garupa. "Meu filho andou a vida toda comigo de moto e, atualmente, também pilota. Minha filha, acredito que também seguirá o mesmo caminho", conta Socorro Aires.
Para o trabalho e para o lazer, pilotar exige cuidados redobrados. Com a experiência de mais de 20 anos e "várias motos" depois - da modesta CG 125 até uma Faiser 250 cilindradas -, sem nunca ter sofrido um acidente grave, a piauiense recomenda às mulheres que planejam comprar o veículo: "Aconselho observar não só o design, mas também a potência, para que a moto responda bem às exigências do nosso trânsito. Senão o pessoal não respeita e acha que o problema é a mulher pilotando."
Mais dicas às futuras mulheres motociclistas: "Procuro andar sempre equipada, estou atenta à sinalização, respeito a faixa de pedestre e só ando com a moto documentada e devidamente revisada." É importante que a muher tenha uma moto com baú: "Uso o tênis para pilotar e carrego o sapato de salto no baú, além dos outros acessórios indispensáveis para que a mulher não perca a elegância no trabalho ou na balada."
No motochech-up da Abraciclo, que aconteceu na semana nacional de trânsito, foi constatado um número maior de mulheres em relação ao ano passado. "Sem dúvida esse crescimento é notório. Percebo isso no dia a dia e nas blitz que realizamos por toda a cidade de São Paulo", comenta o tenente Carlos Moya.
Luciana Camargo, de 25 anos fala que comprou sua primeira moto por questões financeiras."Não tinha dinheiro para comprar um carro e acabei financiando uma moto. Hoje em dia, não troco mais minha motocicleta por nada". Ela é secretária de uma empresa de cosméticos e vai todos os dias com seu veículo dias rodas.
Fonte:Revista Mundo Moto
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