08/09/2010

MAIS DE 50 MOTOQUEIROS MORREM POR SEMESTRE NO DF.

Uma guerra silenciosa está sendo travada diariamente pelas ruas de Brasília. Carros e motos se enfrentam entre cruzamentos, semáforos, tesourinhas e pistas largas em um duelo que sempre quem leva a pior é quem está no veículo de duas rodas. No total de motos que circulam no DF figuram 130 mil de diversas cilindradas e modelos e este número náo é estático, a cada dia, 25 motos são compradas no DF.

Graças as facilidades de financiamento e o aumento de renda do trabalhador que está optando pela moto ao ônibus. O lado triste desta história é que de janeiro a junho 56 motoqueiros já morreram na cidade. No ano passado inteiro foram 49 vítimas fatais deste tipo de acidente.

A grande maioria dos sinistros envolve quem só usa a moto como meio de transporte e não como instrumento de trabalho. Os boletins de ocorrências mostram números irrefutáveis Em 40% dos casos fatais os motociclistas estavam sem a carteira e em 60%, sob efeito de álcool.

“Normalmente são condutores jovens, entre 18 e 29 anos. Tem de ser habilitado, tem de ser qualificado, respeitar legislação de trânsito e evitar andar no corredor”, destaca o diretor de segurança do Detran, Silvaim Fonseca.

O mecânico Éder Bueno corre com a moto para chegar no tempo combinado e já sofreu vários acidentes. “No último eu peguei dois parafusos no pé. Eu fui fechado”, lembra.

Os mototaxistas também se arriscam trabalhando na clandestinidade. A lei que legalizou a profissão há um ano ainda não foi regulamentada no DF.

A Secretaria de Transportes informou que não regulamentou a profissão de mototaxista porque considera a atividade perigosa. Em setembro o Detran deve começar a ministrar o curso obrigatório pelo Contran para motociclistas que levam passageiros ou mercadorias. (Fonte DFTV 2 ed.)

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