Haja confusão I
A novela – chata – dos mototaxistas quase faz mais uma vítima. Dessa vez a Polícia Militar. Depois de esclarecer que não cabe à PM a fiscalização do exercício, a Coronel Angelina teve que vir a público para ratificar a informação e reafirmar que qualquer ação da PM nesse sentido, pode ser considerado abuso de autoridade. Apenas para esclarecer, a Polícia Militar tem as suas obrigações previstas em lei e, dentre estas não está a fiscalização do exercício de quaisquer profissões, salvo quando acionada pela justiça, o que não é o caso. Sem regras definidas, a atividade de mototaxi continua na ilegalidade, da mesma forma que o comércio de CDs piratas, o jogo do bicho, a briga de galo, os cassinos ou casas de bingos, o muambeiro, o bordel, o médico ou dentista sem diploma, etc. A lista é extensa. A PM age no combate ao crime. Querer que a PM atue contra a lista, em detrimento da segurança geral, é querer muito. Falta o que?
Haja confusão II
Falta o convênio entre Detran e Prefeitura enquanto sobram labaredas na fogueira das vaidades. Sem entrosamento dos entes públicos, o panaca chamado contribuinte paga o pato. A Prefeitura não tem estrutura para enfrentar o caos do trânsito na Capital e sem convênio, o Batalhão de Trânsito se finge de gato morto e corre veloz dos pontos de estrangulamento como o “Trevo do Rock Pauleira”. Com o caos instalado nas ruas, a turma do “quanto pior melhor” radicalizou ao apoiar uma atividade ilegal, que existia sem brigas. Na briga da maré com o rochedo, sofre o marisco. Os mototaxistas terão o tratamento permissivo dado aos táxis, que fazem o serviço intermunicipal de transporte a partir da rodoviária em Porto Velho, concorrendo com empresas de ônibus. Entre a tolerância e a permissividade – ato de não se praticar a proibição – a opção é a lei.
Comentário de Leo Ladeira - Rondoniaovivo.com
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